
Expectativas infundadas
Criadas sobre a areia movediça
Que disfarça as entrelinhas obscuras
Carregadas de mágoa e dor.
Vens e oferece o que não podes dar
E procuras ter o que não podes manter
E queres se apossar quando lhe convem
Do que nunca será de ninguém.
Cabe também a ti o dicernimento
A delicadeza de esclarescer o que desejas
Ficar ou ir, estar ou partir
Libertando as correntes
Do devaneio criado
A partir do ciente acaso.
Queres sempre mais do que podes dar
E do que poder ser.
Desde ja, nesse impasse ocioso,
Tomo as rédeas de vez
Para findá-lo em um ponto final.
Ps: Preciso me libertar...
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